A crise de saúde e economia que estamos vivendo globalmente é também uma crise social. Ela não nos iguala quando nos deixa suscetíveis ao mesmo problema, a pandemia da Covid-19 aumenta a vulnerabilidade daqueles que tem menos oportunidades, acesso e estrutura.
Neste cenário sem precedentes, é essencial que as instituições de grande porte mantenham seus investimentos em projetos socioambientais para não agravar os impactos gerados pela crise.
Em seu site, o Pacto Global discorre sobre a Covid-19 e comenta: “teremos que lutar contra o aumento da pobreza e da desigualdade social e a escassez de recursos investidos em programas de sustentabilidade”.
No Brasil, algumas empresas pausaram ou retiraram seus investimentos sociais privados. Paralelamente, foram abertos editais e afins voltados especificamente para lidar com a crise, em áreas como assistência social, saúde, geração de renda e outras.
Por aqui, seguimos buscando soluções para adaptar a nossa atuação durante esse período, contribuindo para a mitigação dos impactos na busca pela redução das desigualdades e criando estratégias de fortalecimento das comunidades em que atuamos.
Nos nossos projetos do nordeste e sudeste, por exemplo, foi possível dar seguimento às atividades por meio de estratégias de articulação remota, em que voluntários locais estão se mobilizando para manter a comunidade esclarecida, apta para tomar os cuidados de prevenção necessários no período e amparada quanto ao seu bem estar e saúde.
Nosso maior desafio neste momento é sermos um agente facilitador de apoios emergenciais para as demandas sociais que decorrem da crise.
Fotografia: Marcelo Delduque